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Vinha e Vinho

Vinalda integra vinho vegan no portefólio

Vinalda integra vinho vegan no portefólio

A Vinalda, a mais antiga distribuidora nacional de bebidas, integrou no seu portefólio um vinho alentejano vegan: Ribafreixo Wines. Trata-se do primeiro vinho vegan português e tem origem em vinhas na vila da Vidigueira. Desta forma, a distribuidora reforça o seu portefólio no Alentejo e nos vinhos bio e vegan.

“Somos líderes nos vinhos biológicos e estamos agora com Ribafreixo, que talvez seja o principal player de vinhos vegan. Portanto, estamos muito atentos às tendências do mercado”, referiu José Espírito Santo, diretor-geral da empresa, durante a conferência de imprensa, depois da II edição do Vinalda Wine Experience.

 

“A nossa visão é muito simples. Está escrita desde o início, é voltar a pôr a posição da Vinalda como líder da distribuição independente de vinhos. Independente significa que não somos detidos por produtores, temos liberdade total para escolher o nosso portefólio”, explica o diretor-geral.

Num balanço sobre o período pós-aquisição por parte do grupo GLD, o diretor geral falou sobre a transformação da distribuidora, que “duplicou a quota de mercado, focando a atividade na venda indireta, através de uma rede de parceiros grossistas, apostando nos vinhos de qualidade e nas águas premium (San Pellegrino e Acquapanna), subcontratando a logística e adquirindo novos e modernos sistemas de gestão (SAP, SalesForce, Cloud, Mobility)”.

Resultados triplicam

 

A Vinalda atingiu vendas de 12 milhões de euros em 2019, o triplo quando comparado com a faturação de 2014, antes da aquisição por parte do grupo GLD.

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A distribuidora tem mais de 60% do seu negócio centrado no HoReCa e nos Cash&Carrys, área onde quer apostar ainda mais e revelou também que espera nos próximos anos “consolidar e continuar a crescer” e, para o próximo ano, espera aumentar as receitas para os 14 milhões de euros, através de “novas marcas já acrescentadas ao portefólio” e também da exportação.

Os vinhos não são todos vegan?

 

Se o vinho é feito a partir de um simples processo de fermentação de uma fruta como pode não ser vegan? Afinal nem só de uvas se faz o vinho… O facto de alguns vinhos não serem vegans está relacionado com uma das etapas que envolve a sua vinificação: o processo de clarificação, realizado após a fermentação.

A clarificação é um processo de purificação no vinho, que permite a separação do mosto (matéria sólida) que ainda persiste, através da uma proteína que atraia a matéria sólida.
Este processo pode ser realizado através da adição de produtos de origem animal, como por exemplo gelatinas de origem animal (porco), caseína (proteína do leite) ou albumina (clara de ovo).

 

Os produtos de origem animal utilizados são como um “íman” para os componentes sólidos que restaram do processo de fermentação.

A Ribafreixo utiliza para este processo elementos alternativos, de origem mineral e/ou vegetal, sem qualquer ingrediente de origem animal ou derivados.