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Donald Trump compra a adega Kluge

Brasil pondera medidas protecionistas às importações de vinho

O magnata norte-americano do imobiliário, Donald Trump, comprou a Kluge Estate Winery and Vineyard, na Virgínia, por 6,2 milhões de dólares, de acordo com várias fontes.

Patricia Kluge, ex-mulher de John Kluge, nomeado o homem mais rico da América pela revista Forbes em 1987, foi forçada a vender devido a problemas financeiros. Em fevereiro deste ano, Kluge devia ao Bank of America 23 milhões de dólares, que comprou a propriedade por 15,26 milhões.

Donald Trump comprou agora a exploração em leilão. O também candidato à nomeação presidencial pelo Partido Republicano, pretende manter a amiga Patricia Kluge e o atual marido, William J. Moses, na equipe para liderar as operações. Trump disse ao Washington Post que está “interessado em bom imobiliário, não tanto em vinho”, acrescentando acerca de Kluge: “ela tem um grande instinto para o vinho, que eu não tenho”.

 

Mas o vinho será rebatizado com o nome de Trump.

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Os Kluge criaram a exploração, de 800 hectares, em 1985, e Patricia tomou posse dela como parte de acordo de divórcio em 1990. Nove anos mais tarde, construiu uma adega de “classe mundial”, juntamente com seu novo marido William J. Moses, e sob a orientação do renomado consultor de Bordéus, Michel Rolland, e adega – a sul de Charlottesville perto de Monticello e da Thomas Jefferson Estate – recebeu críticas muito positivas.

 

Cerca de 80 ha foram plantados com variedades da região de Bordéus, como Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc, além de uvas brancas. Foi também construída uma elaborada sala de degustação, conhecida como a Shop Farm.

Mas em 2008, os planos de expansão de Kluge e a recessão colocaram a adega em dificuldades.