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Pecuária

IACA entrega rações a produtores afetados pelo fogo

Novo laboratório científico para alimentação animal sustentável é inaugurado

A IACA já entregou as primeiras toneladas de rações destinadas a animais pertencentes a pequenos produtores que foram afetados pelos incêndios em Vila de Rei, em Mação e na Sertã. Esta iniciativa dos industriais de alimentos compostos para animais pretende entregar de forma solidária alimentos a cerca de 3000 pequenos ruminantes (ovinos e caprinos) e 100 bovinos que estão em défice nutricional nestas zonas.

A alimentação foi entregue hoje (26 de julho) na Zona Industrial do Carrascal, em Vila de Rei, durante a visita do Ministro da Agricultura Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, e junta-se à já entregue ontem, perfazendo um total de 6 toneladas de alimentos a distribuir a mais de duas centenas de pequenos produtores afetados.

 

A ação, que está a ser implementada em articulação com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e com os responsáveis veterinários dos municípios afetados pelos incêndios, inclui a possibilidade de produção de ração de emergência, uma alimentação animal com características especiais e que visa garantir as necessidades básicas dos animais enquanto a normalidade não é retomada.

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A iniciativa IACA Solidária teve início em 2017, envolvendo voluntariamente todos os associados da instituição, para prestar apoio aos produtores pecuários, e seus animais, afetados pelos incêndios que devastaram Portugal em junho e outubro desse ano. Foram oferecidas mais de 150 toneladas de alimentos para animais e foi criada uma ração de emergência para garantir a subsistência dos mesmos.

 

Em 2019, ao retomar a iniciativa IACA Solidária que envolve, até ao momento, seis dos associados da instituição, que representa 80% da produção nacional, Jaime Piçarra, Secretário-Geral da IACA, afirma: “contribuir para o bem-estar animal, no que à alimentação diz respeito, e sermos solidários com as populações, é uma das missões desta Associação. Não poderíamos fazer outra coisa se não o que estamos a fazer neste momento e o que fizemos em 2017: ir para o terreno e zelar para que os animais estejam bem nutridos, mesmo em situações anómalas como as que enfrentamos neste momento.”