A direção da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) analisou o resultado das eleições legislativas de 30 de janeiro, afirmando que “os partidos anti-agricultura e anti-mundo rural foram os grandes derrotados destas eleições”.
Em comunicado, a CAP explica que “a rejeição eleitoral de partidos animalistas e pseudoecologistas é motivo de enorme satisfação para todos os produtores agrícolas de norte a sul do país e ilhas. Os portugueses votaram contra o preconceito ideológico daqueles que fazem dos ataques à agricultura e ao mundo rural as suas bandeiras eleitorais”.
A Confederação considera também que a maioria do Partido Socialista (PS) “implica uma grande responsabilidade política”. “A CAP considera um sinal positivo o compromisso já assumido pelo PS para abrir pontes construtivas de diálogo com o setor agrícola”, nota.
A CAP apela ainda que a agricultura e as florestas devem ser “uma pasta com peso político e estar em sintonia com a União Europeia” e revela estar “disponível para colaborar como governo de forma leal, ativa e empenhada, na busca das melhores soluções para o setor e para o país”.
