O volume de negócios dos setores da madeira, cortiça e papel cresceu cerca de 5% em 2015, mais 3% do que o observado no conjunto das empresas. De acordo com o Jornal de Negócios, que cita dados da Central de Balanços do Banco de Portugal, o contributo do setor florestal para as exportações nacionais é superior ao conjunto das sociedades não financeiras.
Como refere o jornal, as empresas que operam em atividades de silvicultura, madeira e mobiliário, cortiça e papel são também mais autónomas financeiramente.
Em 2014, o setor florestal tinha cerca de 7000 empresas a operar, 2% do total das empresas nacionais.
Ao Jornal de Negócios, João Ferreira do Amaral, Presidente da Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal (AIFF), justifica a desempenho económico-financeiro da fileira com a “grande capacidade empresarial e de inovação que existe no setor. Há condições para manter e até desenvolver estas capacidades. O ponto essencial é que a produção florestal consiga ter as condições para corresponder com mais e melhor madeira e mais e melhor cortiça.”