De acordo com a RTP, o vinho português pode vir a ser um dos produtos mais afetados, devido à imposição de quotas para a importação de vinho português por parte de Angola. Ainda não se sabe se a imposição será sobre vinho engarrafado ou a granel, no entanto, a ViniPortugal já advertiu que é preciso pensar num acordo que garanta os interesses de Portugal.
O Governo angolano já anunciou entretanto que este ano as importações de óleo alimentar não podem ultrapassar as 334 mil toneladas, que as de farinha de trigo vão ficar peloas 688 mil toneladas, que no arroz não se pode ultrapassar as 457 mil e no açúcar as 367,4 mil. Nas bebidas e refrigerantes, a quota geral fixa-se nos 950 mil hectolitros (150 mil hectolitros de águas, 200 mil de refrigerantes, 400 mil de cerveja e 200 mil de sumos). As compras de ovos limitam-se a 156 milhões de unidades. Já nos hortofrutícolas, a quota de importação fica estabelecida em 184,5 mil toneladas, distribuídas por batata rena (70 mil toneladas), alho (14,5) e cebola (100).
Atualmente, são cerca de 9000 as empresas portuguesas que dependem do mercado angolano em áreas como o vinho e outro tipo de bebidas, exportações que valem 80 milhões de euros.
Notícia atualizada a 28 de janeiro de 2015.