A FertigHy é a mais recente empresa de produção de fertilizantes, sendo que se foca na produção de fertilizantes com baixas emissões de carbono e acessíveis aos agricultores europeus. A empresa foi fundada por um consórcio que junta a EIT InnoEnergy, a RIC Energy, a MAIRE, a Siemens Financial Services, a InVivo e a Heineken.
Segundo explicado em comunicado, a FertigHy vai construir e operar a sua primeira fábrica em Espanha, que depois será replicada noutros países europeus com vários projetos de grande escala.
A fábrica produzirá mais de um milhão de toneladas métricas por ano de fertilizantes à base de nitrogénio com baixo teor de carbono, a partir de eletricidade 100% renovável e hidrogénio verde. A construção da fábrica vai se iniciar em 2025.
“Nunca houve tanta urgência em descarbonizar e recuperar coletivamente a produção de fertilizantes. Em 2023, com uma infinidade de fatores em jogo na Europa, é tempo de estabelecer uma indústria mais verde e autossuficiente para todos”, explica o CEO da empresa, José Antonio de las Heras.
O consórcio global fundador da empresa é composto por entidades que vão desempenhar papéis diferentes na cadeia de valor da FertigHy:
- A EIT InnoEnergy, o motor de inovação para energia sustentável apoiado pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia, fornecerá serviços de aceleração de negócio através da iniciativa European Green Hydrogen Acceleration Center (EGHAC);
- A RIC Energy, empresa no desenvolvimento de energia renovável, traz o seu conhecimento do mercado fotovoltaico e de eletricidade;
- A MAIRE, com experiência no desenvolvimento de projetos, será a fornecedora de tecnologia e projetos EPC de fábricas de amoníaco e fertilizantes.
- A Siemens Financial Services junta-se ao consórcio para trazer a sua experiência no financiamento de projetos industriais de grande escala, com foco em sustentabilidade;
- A InViVo, como compradora e distribuidora de fertilizantes, apoiará 300 mil agricultores que representam mais de 200 cooperativas;
- A Heineken, através da sua meta para operar numa cadeia de valor neutra em carbono até 2040, estimulará a procura por fertilizantes de baixo carbono para reduzir a pegada de carbono da cevada e outras culturas.