A FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares terminou hoje (2 de outubro) uma ronda pelos principais partidos políticos nacionais para discutir os desafios e as prioridades estratégicas do setor agroalimentar no futuro. Jorge Henriques, Presidente da FIPA, terminou esta ronda confiante de que os partidos nacionais estão “recetivos a um compromisso nacional para o setor agroalimentar”.
“Dos encontros resultou um compromisso dos partidos em olhar para os eixos estratégicos do setor e uma preocupação em fazer transitar o mesmo para os próximos grupos parlamentares. Todos foram unânimes no reconhecimento da indústria enquanto fundamental na economia portuguesa”, refere a organização.
De acordo com Jorge Henriques, a FIPA pretende desafiar decisores políticos, parceiros e sociedade civil “para um compromisso nacional que permita que o setor, determinante na economia nacional, caminhe de forma concertada nos próximos anos e com políticas consolidadas no âmbito da fiscalidade, da internacionalização e da inovação.”
Entre as prioridades que a FIPA define como estratégicas estão “o reforço da competitividade e a aposta na investigação e inovação, a promoção de estilos de vida saudáveis e a existência de um enquadramento legal simples, estável e não discriminatório para as empresas do setor”, diz ainda a entidade numa nota enviada às redações.
A indústria agroalimentar é uma das indústrias transformadoras que mais contribui para a economia nacional, tanto em volume de negócios (14,6 mil milhões de euros) como em Valor Acrescentado Bruto (2,6 mil milhões de euros). Segundo a FIPA, o setor é também responsável por mais de 100 mil empregos diretos e mais de 500 mil empregos indiretos e tem mantido nos últimos cinco anos um crescimento acima da média da economia nacional.