Isabel Bensaúde e Ana Cerqueira, as mulheres por detrás do negócio, explicaram recentemente ao Observador que o processo de produção “é relativamente simples: mergulham-se as cascas, sem a parte branca, numa infusão de álcool puro, que as desidrata e faz libertar os óleos que depois são misturados em água e açúcar”.
O resto das laranjas, que são compradas a pequenos produtores de Tavira, é oferecido a escolas, creches e outras instituições, para consumo.
No primeiro ano do negócio foram vendidos 3000 litros de Orangea, mas este ano as empreendedoras esperam vender dez vezes mais, uma vez que a bebida passará também a ser distribuída a nível nacional e internacional pela Garrafeira Soares.
Para já, é possível comprar o produto nos hóteis Ozadi, em Tavira, e Eurotel, em Altura, e na Coisas do Arco do Vinho, no Centro Cultural de Belém e na Mercearia André, em Santo Amaro de Oeiras.