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Agroindústria

Ministra da Agricultura preocupada com efeitos da pandemia no setor agroalimentar

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A ministra da Agricultura participou, esta segunda-feira (16 de novembro), no Conselho de Agricultura e Pescas da União Europeia (Agrifish), onde sublinhou “a resiliência dos agricultores e das empresas agroalimentares face à situação gerada pela pandemia de covid-19”.

Neste encontro, Maria do Céu Antunes chamou ainda a atenção para “a importância das políticas ativas implementadas para apoio à sua atividade”, por forma a “minimizar os efeitos da crise pandémica”.

 

Perante o agravamento da situação epidemiológica em Portugal e na Europa, a titular da pasta da Agricultura destacou a “necessidade de manter um acompanhamento direto sobre a evolução do setor, tanto dos subsetores que dependem do canal Horeca, com foco nos produtos de valores acrescentado, como, por exemplo, os queijos ou os vinhos, como nos mais sazonais como é o caso os perus ou borregos, bem como dos setores que são afetados pelos novos padrões de consumo decorrentes do confinamento”, lembrando o que aconteceu na Páscoa.

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Na sua intervenção, Maria do Céu Antunes questionou a Comissão sobre o acionamento dos instrumentos para garantir a estabilidade do funcionamento do mercado e, simultaneamente, aumentar a resiliência da cadeia de valor.

 

Tendo em conta a necessidade  de “mitigar os impactos económicos negativos” decorrentes da primeira fase da pandemia, o Ministério da Agricultura evidencia “a importância de dispor de instrumentos e meios adequados à reposição e/ou manutenção de equilíbrio da oferta e do rendimento aos agricultores”, lê-se em nota publicada no site do executivo.

Relativamente às implicações do acordo UE-MercosulL, Maria do Céu Antunes referiu que “Portugal apoia o Acordo UE-Mercosul, desde a primeira hora, e que defende a sua conclusão, considerando que o mesmo contribuirá para a melhoria do acesso ao mercado do Mercosul e constituirá uma força impulsionadora das exportações, nomeadamente para produtos como o azeite, os vinhos ou as frutas, e a garantia dos equilíbrios setoriais na União Europeia”, conclui.