A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) encontrou uma forma de desenvolver biocombustível sólido através do aproveitamento de subprodutos da exploração agropecuária. De acordo com uma notícia da Rádio Renascença, o projeto da UTAD já pediu patente e pretende sobretudo reduzir o impacto ambiental.
Amadeu Borges, responsável pelo projeto e investigador da UTAD e do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), refere à rádio que “desenvolver um biocombustível sólido, com elevado poder calorifico com vista não apenas ao aproveitamento sustentável de desperdícios e subprodutos agropecuários, mas também contribuir para a redução do consumo de energia primária, através de fontes de energia renovável, em detrimento dos combustíveis fósseis”.
O projeto pretende, assim, aproveitar subprodutos da exploração agropecuária como o engaço e bagaço de uva, podas da vinha e de olival e dejetos de animais, que depois de transformados em estilha, em peletes e em briquetes estão aptos a servir de biocombustível sólido, segundo o investigador.
As fontes de energia renováveis têm vindo a ganhar espaço no mercado. É o caso da biomassa, tema da revista Vida Rural de junho, que a partir de resíduos naturais e que resultam de atividades como a agricultura, a indústria da madeira e o cultivo da vinha pode ser uma boa fonte de energia renovável.