O Ministério da Agricultura e Alimentação e o Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas (IFAP) alargaram o prazo das candidaturas ao Pedido Único, do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum, até dia 14 de julho.
Segundo explicado em comunicado, termina também o período de candidaturas com penalização e o período de modificação de candidaturas. O Governo garante que os pagamentos em outubro não estão em causa.
“Tendo já decorrido parte substancial do período de candidaturas, os organismos do Ministério têm recebido de agricultores, associações e confederações, sinalizações de constrangimentos, cuja resolução tem assegurado, a cada dia que passa, um maior fluxo de submissões. No entanto, a nossa grande preocupação é não deixar ninguém de fora e por isso mesmo decidimos prolongar o prazo de entrega das candidaturas até dia 14 de julho”, explica a ministra Maria do Céu Antunes.
“Este prolongamento não coloca em causa os pagamentos dos adiantamentos que vai ser feito em outubro, como previsto”, garante a titular da pasta. Este prazo é concedido de forma que o adiantamento dos pagamentos em outubro possa acontecer de acordo como calendário regulamentar.
A decisão foi tomada em conjunto com a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Confederação Nacional dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural (CNJ), Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, CCRL (Confagri).
Encontra-se neste momento em aprovação na Comissão Europeia o pedido que foi feito pelo Ministério da Agricultura e Alimentação para aumento das percentagens de adiantamento para 70% nos pagamentos diretos em relação às ajudas à produção e 85% nas medidas de desenvolvimento rural.