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Agricultura

FIPA pede um Ministério da Agricultura e da Alimentação forte e robusto

FIPA pede um Ministério da Agricultura e da Alimentação forte e robusto

Em comunicado de imprensa, a Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA) reforçou a “necessidade incontornável de uma verdadeira” estratégia agroalimentar, assim como “a existência de um Ministério da Agricultura e Alimentação robusto e promotor de políticas que sirvam para promover a indústria portuguesa agroalimentar”.

“O setor está a enfrentar situações complexas, ao longo de toda a cadeia, e os próximos tempos continuarão a ser marcados por uma elevada imprevisibilidade e muitos desafios à vida das empresas”, lê-se no comunicado.

 

Para Jorge Henriques, presidente da FIPA, para resolver estes desafios “é urgente um elevado espírito de cooperação e união em prol da competitividade e da sustentabilidade da indústria portuguesa agroalimentar. E isso só se consegue através de diálogo com um Ministério da Agricultura e da Alimentação”.

A FIPA avançou também, em comunicado, que realizou recentemente uma ronda de reuniões com os partidos políticos que tradicionalmente têm assento parlamentar para transmitir as preocupações do setor, nomeadamente, “a necessária adequação da política fiscal à competitividade; a necessidade de uma visão clara para a criação de uma rede de infraestruturas sólida e competitiva; um maior empenho no eliminar de barreiras alfandegárias em várias geografias”.

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O apelo foi feito num momento em que se prepara a formação do próximo Governo, que tomará posse a 2 de abril.

A Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares representa a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em volume de negócios (22,4 mil milhões de euros) como em valor acrescentado bruto (3,8 mil milhões de euros). Além disso, é também a indústria que mais emprega em Portugal – mais de 112 000 postos de trabalho diretos e cerca de 500 000 indiretos, refere o comunicado.