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Agroindústria

Portugal deverá registar uma quebra de 28% na produção de azeite

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A produção mundial de azeite deverá rondar as 3 197 000 toneladas na campanha 2020/21, verificando-se uma quebra de 10 000 toneladas, tendo em conta as 3 207 000 registadas na temporada anterior. A par disso, Portugal deverá alcançar uma produção de apenas 100 000 toneladas, ou seja, menos 28% do que na campanha 2019/20. As previsões são do Conselho Oleícola Internacional (COI).

Da produção total de azeite, 2 232 500 correspondem à União Europeia, ou seja, mais 16% do que na campanha de 2019/20, segundo os dados da organização.

 

Para Espanha, o COI prevê 1 596 100 toneladas, um crescimento de 41,8%. Já no caso de Itália estima uma produção 255 000 toneladas (-30,3%), enquanto a Grécia deverá conseguir 265 000 t. (-3,6%). Logo a seguir está Portugal (100 000 t., -28%), Chipre (6 100 t., -12,8%), França (5 200 t., -11,8%), Croácia (4 600 t., +12,1%) e Eslovénia (800 t., +166%).

Fora da União Europeia, destacam-se a Turquia (210 000 t., -6,6%), Marrocos (160 000 t., +10,3%), Tunísia (120 000 t., -65,7%) e Síria (115 000 t., -4,1%).

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As mesmas previsões apontam que o consumo mundial será de 3 185 500 toneladas, o que supõe uma queda de 1,49% relativamente à campanha anterior. A União Europeia continuará a liderar o consumo, com um total de 1 593 500 toneladas (+4,9%), seguida pelos Estados Unidos, com 399.500 t. (+11,9%) e pela Turquia, com 170.000 t. (-2,8%).

No que diz respeito às exportações globais, aquele organismo estima um total de 989 500 toneladas de azeite, o que representa um decréscimo de 17,8% face à temporada anterior. A União Europeia também lidera as vendas para o exterior deste produto, com 723 000 toneladas (-3,6%), seguida por Tunísia, com 100.000 t. (-66,6%).

 

Por outro lado, as importações globais deverão situar-se nas 957 000 toneladas, o que representa uma queda de 17,2% relativamente à campanha anterior. Os Estados Unidos continuarão como principal comprador de azeite, com 350.000 t. (-10,4%).