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Acréscimo

Acréscimo tem dúvidas quanto aos processos de certificação florestal

Florestas mistas podem reagir melhor a alterações climáticas

A Acréscimo – Associação de Promoção ao Investimento Florestal publicou um comunicado onde dá conta das suas dúvidas quanto aos processos de certificação florestal enquanto instrumento de comprovação de uma gestão florestal sustentável.

Em comunicado, a Acréscimo conta que “no verão de 2013 solicitou a uma entidade certificada, um produtor florestal empresarial, a visita a locais de floresta onde alegadamente haviam sido aplicados resíduos industriais como fertilizantes orgânicos. Até hoje o pedido não foi aceite. O tempo decorrido tende a camuflar eventuais vestígios.”

Segundo a associação, “as entidades a que a nota alude são a Portucel Soporcel Florestal, SA, enquanto entidade certificada, a Sativa, Controlo e Certificação de Produtos, Lda., enquanto entidade certificadora, os sistemas FSC (Forest Stewardship Council) e PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification), bem como os seus representantes nacionais, respetivamente a AGFR – Associação para uma Gestão Florestal Responsável / FSC Portugal, e o CFFP – Conselho da Fileira Florestal Portuguesa / PEFC Portugal.”

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A Acréscimo quer agora que os sistemas FSC e PEFC “reforcem a proposta da Acréscimo para a visita a áreas de floresta certificada em cujos solos tenham ocorrido aplicações de resíduos industriais, através da constituição de uma equipa técnica tripartida, envolvendo especialistas designados pela Acréscimo, pela entidade certificada e pela entidade certificadora, ou quem a acreditou para o efeito.”