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agricultura biodinâmica

Agricultura biodinâmica ganha adeptos

Agricultura biodinâmica ganha adeptos

Destruição do solo, alteração dos ciclos biológicos, diminuição da diversidade, perda da qualidade dos produtos, contaminações de água, do solo, dos alimentos e um encarecimento contínuo da produção. É contra estes factores que alguns agricultores estão a apostar na criação de sistemas biodoversos e sustentáveis.

Luís Pessoa é um jovem agricultor de Cantanhede que decidiu avançar com um projeto ProDeR para Plantas Aromáticas e Medicinais (PAM) biológicas. Os cogumelos vieram depois, em complemento, e o objetivo é agora associar-se a outros produtores da região e “criar um sistema biodiverso e sustentável”. Um apicultor será o primeiro parceiro.

O jovem agricultor considera que, aos poucos, o homem e a natureza se foram dissociando, entrando em confrontação. E o resultado dessa crescente confrontação foi uma progressiva destruição do solo, alteração dos ciclos biológicos, diminuição da diversidade, perda da qualidade dos produtos, contaminações de água, do solo, dos alimentos e um encarecimento contínuo da produção.

 

Por isso, decidiu criar a ecogrow – biodynamic systems com o objetivo de reestabelecer esses laços de compreensão entre o homem e a natureza. “Criada a partir de uma conceptualização obstinada por toda a essência da natureza, o objetivo partiu por conceber um sistema biodinâmico capaz de responder a um mercado exigente no que concerne a produtos inovadores e provenientes de um sistema ecologicamente sustentável”, explica o produtor.

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O projeto, que apresentou em 2012, apontava para “a produção de ervas aromáticas, condimentares e medicinais numa área total de 2,20 hectares, para venda de ervas frescas, secas, plantas em vaso e, futuramente, óleos essenciais, sendo que o investimento total era de 90.000 euros e conseguiu um apoio de 50%, por parte do ProDer + um prémio de instalação de 30.000 euros”, explica Luís Pessoa à VIDA RURAL, salientando que “falta realizar cerca de 50% da operação, com prazo de conclusão a 29 de abril do presente ano”.

 

No caso da produção de spawn/micélio e de fardos de produção de cogumelos, o investimento (cerca de 5.000 euros) para a construção do laboratório, foi todo proveniente de capital próprio.

Veja a reportagem completa na edição de Março da VIDA RURAL