O responsável pela Casa Agrícola Alexandre Relvas terá dito ao diário que esta aposta servirá para responder ao pedido de uma das grandes superfícies com que trabalha no estrangeiro. “Há uma associação entre as duas atividades porque alguns clientes internacionais, grandes superfícies, começam a pedir vinhos em PET”.
A Casa Agrícola Alexandre Relvas vendeu 2,5 milhões de garrafas de vinho em 2012, aumentando a faturação em 15%, para 5,5 milhões de euros. O crescimento foi sustentado sobretudo pela atividade no estrangeiro, que já vale 70% do negócio.
Bélgica, China, Estados Unidos, Brasil e Alemanha são os principais mercados para os vinhos produzidos na Herdade de São Miguel e na Herdade da Pimenta, localizadas no Redondo. Ao todo, a empresa agrícola conta já com 150 clientes e 15 mil postos de venda em todo o mundo.
Questionado sobre o tradicionalismo do setor, que sempre engarrafou em vidro, o empresário disse que esta ideia, das garrafas de plástico, respeita as tendências do mercado e lembrou que quando surgiu o “bag-in-box” também houve alguma resistência.
“São tendências de mercado a que não se pode deixar de dar atenção e temos de ter resposta. Somos também produtores de cortiça, mas não podemos deixar de ter tampa de rosca para os clientes que a solicitem”, acrescentou.
