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Algarve: Produção de citrinos cresceu 4,5% nos primeiros seis meses de campanha

Algarve: Produção de citrinos cresceu 4,5% nos primeiros seis meses de campanha iStock

A Associação de Operadores de Citrinos do Algarve (AlgarOrange) revelou que a quantidade de citrinos vendidos pelos seus associados registou um aumento de 4,5% face ao mesmo período da campanha anterior, ultrapassando os 42 milhões de quilos, nos primeiros seis meses da atual campanha.

Em comunicado de imprensa, a Associação refere que “a produção de laranja na região algarvia está a decorrer de acordo com as previsões iniciais”, garantindo capacidade para “um abastecimento normal ao mercado nacional e internacional”.

 

A par disto, em função das estimativas de produção das variedades em colheita e por colher, a associadas da AlgarOrange antecipam que a campanha se prolongue até finais de setembro/inícios de outubro.

De acordo com a Associação de Operadores de Citrinos do Algarve, cerca de 74% da área e 88% da produção de citrinos do país está localizada no Algarve, sendo na região que nascem laranjas, clementinas, tangerinas, limões, entre outros produtos.

 

“Estamos empenhados em tomar todas as medidas possíveis para combater os efeitos das mudanças climáticas através da tecnologia disponível e do investimento em inovação e desenvolvimento. Entre 2009 e 2022, os agricultores algarvios conseguiram reduzir o consumo de água em 50% e são, neste momento, os mais eficientes na gestão deste recurso”, afirmou José Oliveira, presidente da AlgarOrange.

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Segundo a AlgarOrange, os citrinos algarvios são dos frutos mais exportados por Portugal, adiantando que, em 2023, as exportações ultrapassaram os 197 milhões de euros, mais 10,4 milhões do que no ano anterior.

 

Com 12 associados, a AlgarOrange representa cerca de 40% da produção de citrinos no Algarve e 30% da produção nacional de citrinos.

De recordar que os produtores de citrinos manifestaram alguns receios, no final do ano passado, de que a situação de seca e a falta de água na região algarvia afetasse a produção e levasse a uma redução das quantidades produzidas. No entanto, a chuva registada no primeiro trimestre deste ano terá atenuado estes receios.