A área de pinheiro-bravo tem vindo a diminuir nos últimos 20 anos em Portugal, sendo atualmente de cerca de 500 mil hectares. De acordo com o Centro Pinus, em 2020, o défice de madeira de pinho poderá ser superior a 50% das necessidades de consumo industrial, sendo, por isso, “necessária mais ação”.
A associação sem fins lucrativos que reúne os principais agentes da fileira do pinho, explica que “para recuperar a área ardida em 2017, é necessário plantar 19 milhões de plantas, por ano, nos próximos cinco anos.”
“É necessária mais ação para alterar a perda de pinhal que se encontra a colocar a fileira do pinho em perigo (…) Em 2020, estima-se que o défice de madeira de pinho seja superior a 50% das necessidades de consumo industrial. Um problema tanto maior quando se tem em conta que, de acordo com dados de 2017, a fileira do pinho vale 1,7 milhões em exportações, 3% das exportações nacionais”, revela ainda.
De acordo com a associação, o pinheiro-bravo é responsável por 80% dos empregos no setor e pela fixação populacional nas regiões mais desfavorecidas, com cerca de 54 mil pessoas a dependerem da fileira.