Em 2016 deixámos-lhe algumas ideias de culturas que estão a atrair os produtores nacionais. Pistácio, nozes e amêndoas, maracujá, alho ou uva de mesa são apenas alguns exemplos. Se perdeu estas reportagens exclusivas da Vida Rural tem agora a oportunidade de recuperar a informação.
Pistácio
A produção europeia de pistácio não chega para as encomendas dos parceiros da União Europeia e até Espanha tem de importar. Acresce que o rendimento líquido, em plena produção, atinge os 7.500 euros por hectare. E ainda há mais boas notícias: é uma cultura fácil, menos trabalhosa que o amendoal e olival, mas utiliza a mesma estrutura de mecanização para a colheita.
Nozes e amêndoas
Do Alentejo chegam as nozes e amêndoas da Quinta do Pereiro. João Miguel Corinha conta que a evolução dos preços e o aumento da procura no mercado internacional, influenciado pela seca severa que tem afetado a Califórnia nos últimos anos, impulsionou o seu investimento em nogueiral. O produtor aposta na venda do produto final e já vende para cadeias como a Jerónimo Martins, o Grupo Auchan ou o El Corte Inglés.
Maracujá
E agora para algo completamente diferente. Um grupo de produtores de Sever do Vouga está a produzir maracujá roxo, numa região conhecida pelas inúmeras plantações de mirtilos instaladas nos últimos anos. Curiosidade: esta foi a notícia mais lida no site da Vida Rural em 2016!
Alho
É uma das culturas mais procuradas pela grande distribuição mas sem grande implantação em Portugal na agricultura empresarial. O alho tem-se mostrado economicamente interessante para os agricultores nacionais, com a produção a ser impulsionada pela Agromais que tem trabalhado na promoção da qualidade e origem.
Uva de Mesa
Com as novas áreas de regadio de Alqueva, o leque de possibilidades culturais alarga-se e a fruticultura ganha um novo alento no Alentejo. A uva de mesa é um bom exemplo. Henrique Silvestre Ferreira, aposta no negócio da família na Herdade de Vale Bom. Mas teve de partir literalmente muita pedra para se lançar na agricultura.