Os números foram revelados pela Associação de Produtores da região (APABI) e justificam-se pela predominância de olival tradicional de sequeiro, o mais afetado em anos de seca como o da atual campanha.
João Miguel Pereira, presidente da APABI, adiantou que a quebra “é muito acentuada e nalgumas regiões ultrapassa os 70%, numa região que tem a menor taxa de olival de regadio do país”. Para além disso, os ataques de mosca provocaram o apodrecimento de muito fruto, o que também contribuiu para a fraca produtividade.
Na região existem cerca de 50 lagares que laboram azeitona de cerca de 7.000 olivicultores, essencialmente no distrito de Castelo Branco. A produção média dos últimos anos rondou as 5.000 toneladas, prevendo-se para 2012 uma cifra muito abaixo, que num cenário mais otimista chegará às 2.500 toneladas.