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Boa negociação pode evitar ‘surpresas’

Boa negociação pode evitar ‘surpresas’

Na mesa redonda, que decorreu na segunda parte da conferência após a apresentação de alguns casos práticos de sucesso como da Frubaça, da Orivárzea e da Olidal/Encostas de Estremoz, os representantes da produção que salientaram a importância de uma boa negociação dos contratos com a distribuição para não haver ‘surpresas’.  Um aspeto também sublinhado pelo consultor e professor de distribuição, José António Rousseau.

Luís Rosado, administrador da Carnalentejana, garantiu que “os contratos com a distribuição são ‘duros’ de negociar mas deve ficar tudo estabelecido e, no nosso caso, no prazo de seis meses já sabemos o preço de todos os produtos, os descontos, o rappel, etc.”.

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Enquanto Gonçalo Santos Andrade, vice-presidente da Portugal Fresh, referiu a necessidade de os contratos especificarem melhor os prazos de entrega para se poder planear melhor as campanhas “como já acontece quando exportamos, porque sabemos o que vai sair na próxima semana, enquanto cá com encomendas com menos de 24 horas de antecedência é difícil fazer um bom trabalho”.