A medida aplicada implica o aumento do imposto de renda retido na fonte, de 2% para 15%, além da taxa de 10,5% sobre as vendas.
O portal Global Rural Online comenta que “a empresa já tinha sofrido um contratempo, em maio, quando a justiça argentina rejeitou um recurso apresentado pela companhia contra a suspensão do registo”, e acrescenta que “o órgão apoiou as acusações de ocultação fiscal, mediante ‘triangulações nocivas de exportações ao Uruguai’”.

Segundo fonte da AFIP, a Bunge “deve 1,8 biliões de pesos (aproximadamente 499,25 milhões de euros) por impostos escondidos em manobras contáveis cometidas nos anos fiscais de 2006 e 2007”.
Ricardo Echegaray, responsável da AFIP, comentou que “queremos que os que mais ganham sejam os que mais pagam” e acrescenta “provamos na instância judicial que realizaram operações de triangulações, quando os lucros ficaram noutros países, mas a mão-de-obra, o cultivo, o transporte e todo o mais foram produzidos na Argentina”.