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Agricultura

Capoulas Santos diz que rendimento da atividade agrícola cresceu 5,8%

Capoulas Santos defende mais apoios na PAC para as regiões ultraperiféricas

Os resultados alcançados na agricultura nacional em 2016 “permitem antecipar 2017 com otimismo e confiança”. Quem o diz é o Ministro da Agricultura, Capoulas Santos, que numa nota enviada às redações revela que Portugal terminou o ano com um crescimento no rendimento da atividade agrícola “de 5,8%, cerca do dobro do ano anterior.”

Sobre o ano que agora terminou, o ministro lembra que “foi possível pôr fim à crise da suinicultura que se arrastava há muito e os sinais de inversão da situação no setor do leite são também muito animadores. O Governo adotou medidas que atenuaram os efeitos negativos destas crises. Foi ainda possível desbloquear o PDR2020, que se encontrava numa situação de total impasse, passando de zero projetos de investimento contratados em novembro de 2015 para 7 876, a que corresponde um apoio público de mais de 492 milhões de euros e um investimento global de 864 milhões de euros. Foram ainda abertos novos concursos para o investimento, no montante de 80 milhões de euros.”

2016 foi também o ano em que o Governo  aprovou a reprogramação do PDR2020, uma medida que, para Capoulas Santos, veio trazer “mais justiça e equidade entre agricultores, descriminando positivamente a pequena agricultura familiar, definindo regras plurianuais de co-financiamento nacional que solucionem o problema da derrapagem das dotações financeiras nas medidas agroambientais em 2015, que punha em causa outras medidas do programa.”

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Por outro lado, o responsável pela pasta da Agricultura recorda também que “2016 foi o ano em que o ritmo das exportações agrícolas manteve uma trajetória de crescimento sustentado, para o qual contribuiu a abertura de novos mercados.

Destaque ainda para a floresta, que em 2016 mereceu a atenção de oito ministros que conseguiram criar um “pacote legislativo de grande amplitude” que agora está a ser discutido publicamente com o objetivo de “dar início à Reforma da Floresta, com efeitos de médio e longo prazo.”