Castro e Brito afirmou que “há grandes investimentos que correm o risco de serem inviabilizados pela recente decisão do Ministério da Agricultura que retirou 130 milhões de euros da programação financeira da medida do regadio de Alqueva do PRODER para outras regiões do país”.
“Os melhores solos do país [barros de Beja] ” não regam com uma única gota de água de Alqueva, sublinhou o responsável, acrescentando que “só em olival são 12 mil hectares, não contando já com as áreas de vinha e os pivots e outros sistemas de rega já instalados”.
Carlos Moedas, secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro, referiu que as empresas do Baixo Alentejo devem olhar para as oportunidades que há lá fora e aproveitar “as capacidades próprias e únicas da região”.
Em seu entender os empresários têm que encontrar uma forma de “atravessar com sucesso a linha geográfica que marca a sua região” para exportarem para outras regiões e para outros países, dando como exemplo a Ovibeja, um investimento que soube ultrapassar “as fronteiras regionais”.