Em declarações à TSF, o presidente da Centromarca, João Paulo Girbal, afirmou não ter dúvidas que “estamos perante consequências do desconto do 1.º de maio e das campanhas que se seguiram no Pingo Doce e em outros supermercados”.
O responsável explicou àquela rádio que o que está a ser solicitado a cada produtor pode não ser igual em todos os casos, “mas os temas andam à volta de um aumento de margem pedido pelo distribuidor que variará entre 2, a 3,5% a partir de maio, uma verba que o produtor teria de entregar ao Pingo Doce, uma negociação de contratos e verbas para reforço da competitividade”.
João Girbal diz que na prática a campanha do 1.º de maio e as campanhas que se seguiram “já estão a começar a ser pagas pelos produtores”.