Bruno Lemoine, diretor e enólogo do château, disse que a ideia surgiu de uma conversa entre amigos que foi, posteriormente, materializada pelo próprio, avança o portal Adega.
“Ouvimos regularmente dizer que envelhecer o vinho no mar melhora a sua qualidade. O nosso objetivo com o projeto é ver o que acontece”, frisou Lemoine, referindo-se a vinhos que foram transportados por longas distâncias no mar durante o século XX e que tinham um sabor superior.
Para estabelecer um padrão de comparação, o enólogo deixou um dos vinhos no château e enviou o outro, coberto com uma caixa de cimento, para o mar.

Depois de engarrafado foi feita uma degustação por alguns críticos e jornalistas, que consideraram: “o vinho submerso estava melhor do que alguma vez esteve”, disse Bernard Burtschy.
Testes de laboratório mostraram que o vinho que esteve submerso no mar tinha taninos suaves e álcool ligeiramente inferior.
Os resultados deixaram Lemoine entusiasmado: “vamos tentar de novo, em diferentes condições, com diferentes vintages”.