Ao contrário do vírus H5N1, responsável pela mortalidade de um grande número de aves, o vírus H7N9 é mais difícil de detetar pois não há nenhum sinal que imediatamente alerte para uma infeção, pelo que “os produtores podem não estar cientes de que o vírus está a circular nos seus animais”, informa a FAO. “As medidas de biossegurança e higiene vão ajudar as pessoas a protegerem-se de um vírus que está a infetar aves ou outros animais aparentemente saudáveis”, afirmou Juan Lubroth, Responsável Veterinário da FAO.
Entre as precauções básicas recomendadas incluem-se manter todas as aves e animais separados das habitações, manter as aves selvagens afastadas das aves de capoeira e de outros animais, bem como separar os diferentes tipos de espécies de animais e de aves, além de informar as autoridades veterinárias locais da ocorrência de animais doentes ou mortos.
“A aplicação de medidas de biossegurança e de higiene por parte dos agricultores, dos produtores de animais, das transportadoras, dos retalhistas e dos consumidores representam a principal estratégia para proteger a cadeia alimentar e, também, a mais eficaz”, explicou Lubroth.
O Instituto de Investigação Veterinária de Harbin, China, está a liderar a análise laboratorial de resposta à situação, enquanto a comunidade científica e a FAO tentam encontrar formas de melhor detetar esta nova estirpe do vírus da gripe A.