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China pode destronar América do Sul como fornecedor de farelo de soja

Estimativas de produção de soja nos EUA deve aumentar

A produção de farelo de soja aumentou nos últimos anos no sudoeste asiático, alcançando uma quota de 20% no comércio total desta oleaginosa em 2012. Até agora a procura deste produto tem sido satisfeita por importações sul-americanas, mas com as produções chinesas seria possível uma poupança de 20% em transporte.

Atualmente, a soja da China não é competitiva porque custa 57 dólares (43 euros) por tonelada, mais cara que a soja da América do Sul.

Um relatório recente da Rabobank prevê três possíveis cenários para o mercado desta oleaginosa. No primeiro cenário esta multinacional de investimentos defende que a China deverá começar a vender soja a um preço mais baixo para capturar mercado. Desta forma, o país aumentaria as suas margens e as exportações seriam mais competitivas.

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Como segundo cenário, a empresa acredita que a China poderia tornar-se num exportador mais forte se o governo chinês facilitasse esse processo com medidas fiscais mais benéficas para os produtores, como o reembolso do IVA.

No último cenário a Rabobank sugere que a Índia, que abasteceu o sudoeste asiático com 1,7 milhões de toneladas de soja em 2011, reduza a disponibilidade de soja para exportar para o sudoeste asiático.