O sistema baseia-se na convicção de que os rótulos podem ser copiados, mas as rolhas não. “A composição da rolha é como uma impressão digital, os pequenos buracos, as rachas, isso faz com que sejam únicas”, refere a porta-voz da empresa, Anna Michelazzo.
As rolhas são impressas com um número pessoal e fotografadas de vários ângulos. Essa informação é depois digitalizada para uma base de dados com detalhes de onde e quando a rolha foi feita, além de características individuais. “As adegas que compraram as rolhas vão para a base de dados e inserem todas as informações que queiram. Por exemplo, de onde os vinhos vêm, quando as rolhas foram inseridas, a marca, a região, a colheita, o blend e a foto da garrafa”, afirma Michelazzo.
A empresa acredita que este sistema pode impedir fraudes, evitando que garrafas vazias sejam novamente fechadas com outros vinhos que não os originais.