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Consumo de pepinos cai 90%

Cerca de dois milhões de euros de prejuízos em apenas uma semana é o resultado da quebra de vendas de pepinos e curgetes na sequência da epidemia da bactéria ‘E.Coli’. O consumo também está a baixar drasticamente para outros hortícolas, caso do tomate e da alface, com decréscimos na ordem dos 20%.

Esta situação foi despoletada pela morte de 16 pessoas na Alemanha contaminadas pela bactéria, cuja origem ainda não foi determinada, mas que foi inicialmente imputada a pepinos oriundos de Espanha, situação entretanto já desmentida pelas autoridades alemãs.

Apesar disso, vários países interditaram as suas fronteiras a produtos espanhóis, caso da Áustria, Bélgica e da Rússia, e os consumidores estão a retrair o consumo de vegetais frescos.

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Esta bactéria, que origina o Síndrome Hemolítico Urémico, já levou as autoridades nacionais a iniciar testes a produtos no mercado nacional, até agora sem análises positivas.

A presidente do Observatório dos Mercados Agrícolas, Maria Antónia Figueiredo, apelou ontem aos portugueses para que continuem a consumir pepino e outros legumes, considerando que o rastreio no mercado hortícola nacional é muito rigoroso: ”há um grande rigor na rastreabilidade dos produtos hortícolas, desde o produtor ao consumidor”, que permite identificar todo o circuito até chegar ao mercado, referiu. Esta responsável adiantou ainda que Portugal recorre pouco a pepinos importados, dado que a produção nacional tem sido suficiente para as necessidades.