O processo de criação da empresa pública de gestão florestal está quase concluído, prevendo-se que esta seja lançada até ao final de julho. A notícia foi avançada por Capoulas Santos, ministro da Agricultura, que revelou ainda que esta empresa deverá chamar-se Florest Gest e estará sediada em Figueiró dos Vinhos, uma das regiões mais devastadas pelos fogos de 2017.
Em declarações à Lusa, depois de uma reunião do Conselho Florestal Nacional, em Lisboa, o ministro da Agricultura disse que “tem sido também orientação política do Ministério da Agricultura que todos os novos serviços, ou entidades dele dependentes a criar de novo, sejam criados fora de Lisboa e, preferencialmente, em zonas do interior do país”.
Capoulas Santos disse também que prevê que esta empresa pública comece a trabalhar “dentro de muito pouco tempo”, uma vez que “toda a tramitação burocrática está neste momento concluída”.
Na mais recente reunião do Conselho Florestal Nacional, estiveram em análise os 11 diplomas da Reforma da Floresta aprovados na Assembleia da República em 2017 e cujo balanço, segundo Capoulas Santos, é “francamente positivo”.
“É uma reforma muito ambiciosa, que toca em muitos e diferentes aspetos, em que o exercício legislativo foi concluído há pouco mais de seis meses e que está agora a dar os primeiros passos de aplicação, de um modo geral dando uma expectativa de que são instrumentos que respondem aos nossos objetivos, que é ter uma floresta ordenada, uma floresta bem gerida, uma floresta que cumpra uma função económica, ambiental e social”, explicou.