De acordo com aquele estudo, o cultivo de variedades transgénicas já representa quase 10% da área arável mundial disponível, tendo sido utilizadas por 16,7 milhões de agricultores, dos quais 90% pequenos agricultores e em grande parte em países em desenvolvimento.
Em comunicado, a CIB aponta como negativo o facto de a Europa continuar “a impedir os seus agricultores de utilizarem estas variedades, sendo claro que os entraves à adoção desta tecnologia se devem a questões políticas e económicas e não a questões de segurança ou científicas”.
A impossibilidade de os agricultores portugueses utilizarem estas variedades coloca-os “numa situação desfavorável”, quer do ponto de vista da melhoria da sua produtividade, quer do ponto de vista da competição no mercado global. Numa altura em que é necessário produzir mais para suprir as necessidades do país e se possível exportar, “não utilizar as melhores opções é um risco inaceitável e coloca os agricultores portugueses numa situação insustentável”, sublinha.