A União Europeia (UE) vai assumir, na íntegra, o financiamento do seguro, que se apresenta como alternativa ao ‘Sistema integrado de proteção contra as aleatoriedades climáticas’ (SIPAC), “libertando assim o Estado português dos encargos inerentes à operação”, sublinha a CVR Tejo em comunicado.
“A negociação com a Comissão Europeia e a inclusão desta iniciativa no pacote da Organização Comum do Mercado Vitivinícola permite, em simultâneo, proporcionar uma considerável poupança ao Estado, bem como segurar 23 milhões de quilos de uva, o equivalente a 43% do que a região do Tejo produz anualmente”, refere José Pinto Gaspar, presidente daquela comissão vitivinícola.
Com o novo seguro coletivo de colheitas, a cobertura de riscos será mais abrangente e ajustada às necessidades dos produtores, sendo concedida total flexibilidade às relações contratuais entre estes e as empresas de seguros, com o objetivo de alcançar contratos mais ajustados às necessidades e condições de risco de cada produtor.