O presidente da AJAP, Associação de Jovens Agricultores de Portugal, Firmino Cordeiro, explica que o problema são “os seguros caros e têm coberturas diminutas. As companhias andam nisto com muitas cautelas e viram-se para o Estado para pedir comparticipação. Os agricultores são espremidos e apertados por todos”.
Para João Dinis, membro da direção nacional da Confederação Nacional de Agricultores, o problema está nas seguradoras que “cartelizaram-se e fizeram a sua lei”.
Atualmente o Ministério da Agricultura trabalha com quatro seguradoras nacionais, sendo estas que determinam o valor do seguro de colheita. O Estado paga uma parte diretamente às companhias de seguros, ficando o agricultor com um seguro mais barato.