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É urgente aumentar a área de proteaginosas

É urgente aumentar a área de proteaginosas

O baixo grau auto aprovisionamento da Europa em matérias-primas ricas em proteínas vegetais está a tornar urgente o aumento da área de produção. Mas produzir mais implica manter competitividade em relação a outras culturas de forma a assegurar o interesse dos agricultores.

Podemos, ou devemos, produzir mais grão-de-bico ou feijão frade? Há condições para aumentar produções e garantir rentabilidade nas proteaginosas?

O tema foi discutido no seminário ‘Culturas Proteaginosas em Portugal e na União Europeia’, organizado pelo INIAV Elvas, no âmbito das comemorações do Dia do Agricultor.

 

Francisco Cordovil, técnico do INIAV, referiu que a produção de proteaginosas é atualmente um tema sexy na Europa, com uma nova abertura proporcionada pela reforma da PAC que as contempla no futuro greening.

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Bernardo Albino, presidente da Associação Portuguesa dos Produtores de Cereais advertiu para o papel da fileira e referiu a “importância de o agricultor ter alternativas”, uma vez que pode produzir para grão em complemento com soluções atuais ou para alimentação animal, “sobretudo numa zona de agricultura extensiva como é o Alto Alentejo, por exemplo”.

 

Rita Godinho, técnica da Compal, revelou que esta empresa necessita de mais de 2.000 toneladas de leguminosas por ano para vegetais enlatados, mas neste momento não compram nada em Portugal. “Precisamos de 700 toneladas de grão de bico e cerca de 200 a 300 toneladas de feijão frade e temos um enorme interesse numa maior envolvência da fileira”, frisou.

Veja a reportagem completa na edição de julho/agosto da revista VIDA RURAL.