A petição do setor espanhol, que reúne organizações como a ASAJA, COAG, UPA, Cooperativas Agroalimentares, Ailimpo e Comité de Gestão de Citrinos, coincide com o anúncio da África do Sul da decisão de suspender as exportações de laranjas provenientes de zonas infetadas pela praga.
Os produtores de citrinos espanhóis entendem que qualquer medida que não seja o encerramento imediato das fronteiras às importações da África do Sul constituirá “uma burla inaceitável por parte da Comissão Europeia.”
Caso chegue à União Europeia, a praga de Mancha Negra poderá por em risco cerca de 600 000 hectares de citrinos, uma vez que até agora ainda não existem tratamentos eficazes para a doença que afeta regiões como Ásia, Oceânia, América e África, onde já causou perdas de cerca de 80% das produções.