Este evento tem como objetivo ir ao encontro das necessidades dos produtores e colmatar algumas dificuldades sentidas no mercado brasileiro. De acordo com a ViniPortugal, o Brasil é um mercado prioritário para os vinhos portugueses.
Depois de degustar vários vinhos portugueses, Luiz Horta considerou que “os vinhos portugueses têm algo inestimável no mundo: castas autóctones em profusão, tradição na elaboração e riqueza de estilos. Alguns vinhos da nossa região são bons, pelo aperfeiçoamento de uma casta, como a Malbec na Argentina e a Tannat no Uruguai, sou entusiasta daqueles vinhos, mas a variedade de Portugal não se atinge em poucos anos, mas em décadas. Nada consegue superar a pluralidade dos vinhos portugueses, onde se encontram coisas como um Madeira, um Porto de 40 anos. Portugal corre no seu próprio trilho, sem concorrentes”.
Na opinião de Luiz Horta o mercado brasileiro “é pouco atrevido, costuma repetir as suas certezas, acho que pela ligação histórica com Portugal e Itália precisava conhecer melhor o país, arriscar, provar um branco do Douro com bacalhau, um tinto sem madeira do Alentejo com pizza, as glórias da descoberta estão aí para quem abrir a cabeça e ousar, não faltam estilos e regiões de vinhos em Portugal para abraçar o Brasil.”