Os números, citados pelo presidente da FIPA, Jorge Tomás Henriques, traduzem o desafio do setor: “afirmar a indústria agroalimentar nacional como um setor estratégico para a economia nacional, sendo a grande responsável pela valorização da produção primária e pela disponibilização de produtos cada vez mais inovadores ao consumidor final”, revelou este dirigente na abertura da IV Conferência para a Competitividade, que este ano teve como mote o papel do agroalimentar no relançamento da economia.
Jorge Tomás Henriques referiu ainda que a indústria que representa absorve cerca de 65% dos produtos agrícolas nacionais e afirmou que é preciso “minimizar os desequilíbrios de uma cadeia de valor caracterizada por uma excessiva concentração dos operadores de distribuição alimentar associada a uma crescente dependência deste canal”. Outra questão levantada foi a falta de inclusão, no atual processo de revisão legislativa, de um enquadramento que garanta a não discriminação de marcas, o que perpetua um desequilíbrio entre as marcas da distribuição e as marcas de fabricante.