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Regadio

FENAREG pede reforço ao regadio no Plano de Recuperação e Resiliência

FENAREG pede reforço ao regadio no Plano de Recuperação e Resiliência

A Federação Nacional de Regantes (FENAREG) considera “insuficiente” a verba destinada à agricultura e ao regadio no Plano Nacional de Recuperação e Resiliência (PRR).

Os regantes defendem que a barragem de Alvito/Ocreza, no Tejo, e os planos de eficiência hídrica do Alentejo, ou de outra região que venha a ser identificada, devem ser incluídos nas obras a apoiar pelo PRR. Além disso, pedem a inclusão de incentivos à instalação de energias renováveis nas explorações agrícolas com instalações de rega e nos aproveitamentos hidroagrícolas.

 

Num documento enviado ao Governo e em reunião com o Secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, a FENAREG destacou como importantes o reforço dos fundos do PRR para aumentar a capacidade de armazenamento de água e a eficiência do uso da água e da energia na agricultura.

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Face às alterações climáticas, os regantes consideram prioritário o “investimento em altear algumas barragens, construir novas barragens nas bacias hidrográficas mais carenciadas e criar ligações hidráulicas para transferência de água para as bacias mais carenciadas”.

 

“Só com sustentabilidade infraestrutural conseguiremos modernizar as infraestruturas de regadio existentes, trazendo-as para a tecnologia da agricultura 4.0 e equipar novas áreas com rega de precisão, criando uma agricultura mais resiliente e mais sustentável para as gerações futuras”, afirma o presidente da FENAREG, José Núncio.

Recorde-se que de acordo com a versão do PRR submetida a consulta pública, o investimento direto no regadio representa 1,3% (188 M€) dos apoios que Portugal vai receber de Bruxelas, um total de 13.944 milhões de euros em subvenções. O investimento em regadio previsto pelo Governo cinge-se ao Plano de Eficiência Hídrica do Algarve e da Madeira e à construção do aproveitamento hidroagrícola do Pisão/Crato.