Após as recentes alianças com a Lena Ambiente e a Finertec, este é mais um passo da reestruturação do grupo Fomentinvest, avançou Ângelo Correia, ao Diário Económico. Do portfólio de novos ativos faz agora parte a Floponor, na qual a Fomentinvest adquiriu uma participação de 25%.
Além de uma maior capacidade de fornecimento de matérias-primas às empresas de celulose e de papel, este negócio abre portas à exportação, sobretudo para Itália e Áustria, onde os preços da biomassa florestal são mais altos que em Portugal. Acrescenta-se a tudo isto o abastecimento às duas centrais de biomassa que a Fomentinvest ganhou, na Sertã e na Covilhã, cada uma com uma capacidade instalada de 10 megawatts (MW). Projetos que, de acordo com o gestor, representam investimentos individuais de 20 a 25 milhões de euros.