A campanha “Autorizem o arroz dourado Agora!” defende a produção daquele arroz transgénico e foi lançada recentemente com o ambientalista a liderar uma manifestação em frente aos escritórios da Greenpeace divulgando a mensagem: “Crime Contra a Humanidade da Greenpeace – Oito milhões de crianças mortas”.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, todos os anos, mais de 500 mil crianças ficam cegas devido à falta de pró-vitamina A. Metade dessas crianças morre um ano depois de ficarem cegas. Dos 3 mil milhões de pessoas que dependem do arroz como alimento principal na sua dieta alimentar, cerca de 250 milhões de crianças têm falta de pró-vitamina A.
O objetivo desta campanha é convencer a Greenpeace de que tem de abrir uma exceção para a sua posição de tolerância zero aos Organismos Geneticamente Modificados (OGM) no caso do arroz dourado, porque esta é uma causa humanitária. O arroz convencional não tem beta-caroteno, o nutriente que os seres humanos necessitam para produzir vitamina A.
O ambientalista defende na sua campanha que “o Arroz Dourado tem a capacidade de acabar com a cegueira, o sofrimento e a morte causada por falta de pró-vitamina A.”
Patrick Moore acredita também que as ações continuadas para bloquear o Arroz Dourado constituem um crime contra a humanidade, tal como definido pelas Nações Unidas.