Daniel Campelo, secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural presidiu à sessão de abertura, realçando a importância do setor florestal na economia nacional, e destacando o papel de todos os agentes económicos, avança a ANEFA em comunicado.
Sobre a necessidade de definição de critérios comuns de análise de projetos, a ANEFA afirmou no evento que “é necessário agilizar e dar resposta atempada aos processos, centralizando-os numa só instituição. Se o setor florestal é considerado estratégico, então fomente-se essa valorização e crie-se a ‘Floresta na hora’”.
O papel do eucalipto na floresta e na economia nacional foi tema em destaque nas exposições dos oradores convidados, que realçaram a necessidade de arborizar e aumentar a produção lenhosa, de maneira a suprimir a falta de matéria-prima que se verifica, bem como a redução dos custos e eficiência dos processos.
“O dinheiro do Fundo Florestal Permanente tem de servir a floresta. É dinheiro de todos os contribuintes que não está a ser utilizado em reflorestação como suposto, e que serve para aquisição de equipamento de combate a incêndios inadvertidamente. A única ligação que a floresta deve ter com os incêndios é a de contribuir para a não propagação dos mesmos, através de uma gestão ativa”, sublinhou a direção da ANEFA.
O encontro foi encerrado com a participação do grupo Portucel Soporcel, representado por João Lé, que fez referencia ao “justo reconhecimento descomplexado da importância do eucalipto na floresta e economia nacional”, acrescentando o facto da “floresta nacional representar mais de 10% das exportações nacionais de bens”.
