José Diogo Albuquerque esteve nesta conferência, na tarde do segundo dia do SIAG, para apresentar a posição do Executivo nacional sobre a reforma da Política Agrícola Comum que está em discussão na Europa, salientando a importância do Salão, uma vez que “é fundamental haver esta partilha de informação no setor”.
Sobre a proposta da CE, frisou que Portugal “quer mais flexibilidade no envelope financeiro para o País”. “As propostas da CE para a PAC ainda vão evoluir, nomeadamente na próxima presidência, que será de Chipre, uma vez que a atual presidência dinamarquesa está a realizar uma boa evolução ao nível técnico”, disse o governante.
O secretário de Estado afirmou que Portugal defende “um conceito de agricultura ativa”, sublinhando: “ajuda direta para não produzir está errado”.
Sobre o Programa de Desenvolvimento Rural da Europa, José Diogo Albuquerque sublinhou que este “não se pode excluir o regadio” e saudou “o apoio às Organizações de Produtores (OP) existentes e o incentivo à criação de novas”, apelando aos agricultores para que se unam para que “possamos enriquecer juntos e não empobrecer sozinhos”.
Especificamente sobre a preparação do próximo Programa de Desenvolvimento Rural português o governante disse que será “mais simples, com menos medidas e menos complexas” e irá “dar prioridade à concentração da oferta”. Além disso, José Diogo Albuquerque defendeu que “não cabe ao Governo dizer setores prioritários, mas sim estratégias que passarão por ações de conjunto e sempre de fileira”.