“Estamos a trabalhar para adequar a fiscalidade àquilo que são os ciclos produtivos muito longos da floresta”, no sentido de permitir “amortizações em 25 anos” em sede de IRS, à semelhança daquilo que já sucede em relação ao IRC, revelou a ministra.
Assunção Cristas adiantou que o Governo está a “tentar fazer algo simétrico para o IRS, até porque a propriedade florestal em Portugal é de pequenos proprietários que, muitas vezes, nem sequer têm uma empresa”.
Além da criação de “mecanismos do ponto de vista fiscal”, o Executivo também está a promover a agregação de propriedades florestais com o objetivo de fazer com que a sua “gestão seja conjunta” e para que “haja uma maior escala nas intervenções”, continuou a ministra.
As medidas visam valorizar a propriedade florestal e fazer com que os seus proprietários “recebam o retorno” dos investimentos para “poderem gerar meios para cuidarem das suas parcelas”.