O fenómeno de verão, ocorrido no dia 25 de julho, destruiu também árvores de fruto e olivais.
Um dos produtores afetados, Sérgio Correia, disse que a sua vinha de “cerca de quatro hectares” ficou “totalmente” destruída, assim como o olival, o que representa “um prejuízo superior a 60 mil euros”. O agricultor explicou que a sua sobrevivência depende da “terra”, pelo que se o Governo não der apoio excecional não tem outra fonte de rendimento.
Entretanto a ministra da Agricultura já veio dizer que os agricultores só terão apoio se tiverem seguro, afirmou Assunção Cristas em entrevista à TVI.
A ministra disse ainda que a região tem “seguro de colheita coletivo”, pelo qual estão abrangidos cerca de 50% dos agricultores. “Outros não estão porque não quiseram aderir a ele”, afirmou.
No entanto, os autarcas dos dois concelhos mais afetados, Sabrosa (Vila Real) e São João da Pesqueira (Viseu) sublinharam que a maioria dos agricultores cuja produção ficou destruída não tem seguro, por falta de disponibilidade financeira.