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Incêndios em Portugal devem-se a má gestão florestal

Redução de risco de incêndios só é possível com maior combate às alterações climáticas

As florestas mediterrâneas são ameaçadas pelas más práticas de gestão florestal, crise económica, alterações climáticas e negligência humana. No final da ‘época oficial’ dos incêndios florestais, a WWF revela que mais de 300 mil hectares de florestas e terrenos agrícolas, em Portugal, Itália, Grécia, Espanha e Turquia, foram atingidos este verão.

No caso português, a causa principal dos incêndios deve-se a uma inadequada gestão florestal.

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Segundo o Relatório da Avaliação dos Impactos sobre Espaços Florestais Decorrentes do Incêndio Florestal de Catraia (Tavira), arderam “aproximadamente 4600 hectares de habitats prioritários identificados dentro da Zona de Proteção Especial (ZPE) e Sítio de importância Comunitária (SIC) do Caldeirão. Em relação aos impactos sobre recursos hídricos, o incêndio deu-se a poucos quilómetros do limite superior dos aquíferos M8 – São Brás de Alportel, M13 – Peral – Moncarapacho e M14 – Malhão”, podendo afetar áreas importantes para a recarga de massas de água subterrâneas.