“O ano de 2014 foi especialmente complicado para a fileira do tomate de indústria devido à chuva intensa que caiu em setembro e que levou a que grande parte da produção se tenha perdido, com os prejuízos inerentes”, refere a AIT em comunicado.
A fileira do tomate de indústria exporta 95% da sua produção, estando Portugal no quarto lugar do ranking dos maiores exportadores mundiais. Segundo Miguel Cambezes, Secretário-geral da AIT, do ponto de vista estratégico para o país, é preciso olhar com cuidado para o futuro, uma vez que “corremos o risco de perder terreno para os nossos concorrentes, se não forem tomadas medidas que incentivem o desenvolvimento e o fortalecimento da fileira”.
Está já em marcha a criação de um centro de competências no setor do tomate, cujos objetivos passam por conseguir reduzir em 10% os custos de produção por hectare, alargar em 10% o número de dias da campanha e reconquistar a segunda posição na produtividade agrícola do tomate a nível mundial, com uma diferença inferior a 10% face à Califórnia, nos EUA.