Segundo o relatório da New-Nutrition, o aumento da procura destes produtos na Europa representou a maioria deste crescimento, com as vendas a triplicarem em cinco anos, até 2011, atingindo os 315 milhões de euros.
Um dos autores do estudo, Julian Melletin, explica que por trás deste crescimento estão, essencialmente, dois fatores: o aumento dos casos de diagnóstico de intolerância à lactose e os avanços tecnológicos. “A tecnologia que permite fabricar produtos lácteos sem lactose já existia, contudo o produto final tinha um sabor horrível e era caro, por isso continuavam a ser um nicho de mercado”, citado pelo MilkPoint.
O documento da New-Nutrition estima que cerca de 10% da população europeia seja intolerante à lactose. Na china este índice pode chegar até 95%.
“Na Ásia consome-se uma pequena fração do que é consumido no Ocidente. A categoria de lácteos sem lactose vai sofrer um forte aumento neste mercado”, concluiu Melletin.