A Alltech Crop Science, departamento agrícola da Alltech, obteve o registo como biofertilizantes de três produtos da sua gama para a saúde do solo: “Contribute ibN”, “Contribute ibP” e “Contribute ibNP”.
A linha Contribute propõem-se a “melhorar a produtividade e a saúde do solo”, utilizando, para isso, uma “seleção de microrganismos autóctones que permitem mineralizar a matéria orgânica, solubilizar nutrientes e fixar o azoto atmosférico, contribuindo, assim, para diminuir a atual dependência de adubos e fertilizantes de origem química na agricultura”, explica a empresa em comunicado.
Os biofertilizantes da linha Contribute reforçam a linha de ação e o compromisso da empresa com a preservação do meio ambiente, contribuindo para a implementação da estratégia “Do Prado ao Prato”, proposta pela Comissão Europeia, cujo objetivo é diminuir o excesso de nutrientes no ambiente e os seus efeitos negativos na biodiversidade e no clima.
Recorde-se que, até 2030, a Comissão Europeia pretende reduzir em 20% o uso de fertilizantes de origem mineral e orgânica e reduzir em 50% as perdas de nutrientes na agricultura, sem afetar a fertilidade do solo.
Esta linha de produtos participa no projeto Micro N, que visa “a aplicação de microrganismos no solo para fixar o azoto atmosférico”. No mesmo comunicado, a Alltech Crop Science refere que “este projeto estuda a eficácia da substituição de 30% da fertilização azotada, em diversas culturas agrícolas, por microrganismos autóctones, cuja função, entre outras, é fixar o azoto atmosférico que é aproveitado de forma natural pelas plantas”.
Com este registo, a linha Contribute pretende ser “uma alternativa biológica para as culturas, evitando a contaminação por nitratos e fosfatos, entre outras substâncias, que têm efeitos negativos na biodiversidade e no clima”, lê-se no mesmo comunicado.
Estes produtos são “diretamente aplicados no solo, através do sistema de rega ou por pulverização, instalam-se na zona da rizosfera, aumentando a disponibilidade de nutrientes, promovendo o desenvolvimento vegetativo e aumentando a resistência das plantas ao stress abiótico. Além disso, estes microrganismos produzem substâncias que estimulam as raízes das plantas e promovem a nutrição”, explica a empresa.